quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ALCOBAÇA - Beleza, paz e sossego no Extremo Sul da Bahia

A paisagem que se descortina aos olhos de quem chega a Alcobaça no Extremo Sul da Bahia é exuberante. São praias lindas, cheias de coqueiros, povo alegre e acolhedor e um mar próprio pra quem quer férias, paz e tranquilidade.
Andar pela orla de Alcobaça, deixando o vento limpar a alma, acalma, emociona e rejuvenesce. Andar pelas ruas estreitas, de casinhas interioranas, enfileiradas, tem gosto de infância. Praticamente todas as ruas são arborizadas, oferecendo sombra aos que gostam do mar mas fogem do sol.
A Matriz de São Bernado, padroeiro da cidade, é um belo exemplar arquitetônico em contraste com a simplecidade do lugar.
Tanto na orla quanto nas ruas limpas e bem cuidadas, é fácil encontrar bares, restaurantes bem variados, barracas bem estruturadas, hotéis e pousadas sempre prontos para bem servir.
Para quem curte um pouco mais de aventura, programe-se para passeios pelos manguezais, até o Recife das Areias e das Timbadas, vai até à praia da Barra ver o encontro do rio com o mar ou caminha até o Farol da Barra. Outra opção de passeio, um pouco mais radical, entre os meses de agosto a novembro, é alugar um barco e ir até o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, um passeio inesquecível e ecologicamente correto, aliando emoção e encantamento.
Nas férias de final de ano Alcobaça ferve. Sua população se multiplica ao receber turistas de todo o Brasil, em especial os mineiros e os goianos. Um público de todas as idades, bem diversificado, enche as ruas e as praias de risos, cores e sotaques.
Impossível visitar Alcobaça um vez só. Sempre fica um pedacinho da gente pedindo para voltar.

(Texto extraído da revista "Gente de Sucesso")

sábado, 11 de setembro de 2010

Poema com Rimas

Era uma manhã ensolarada, amarelada
Com um sol belo, amarelo
Atrás de um mar azul, nu e cru
Com águas brandas, como danças para as pequeninas crianças
Que brincavam, nadavam, pulavam
Nas ondas mansas, brancas
Quebradas, salgadas, enroladas
Chegando na areia desmanchava, voltava, regressava e ocultava
E o tempo passava, voava
As crianças enfraquecidas, desfalecidas
Corriam desanimadas, cansadas para suas casas
E a tarde caia, maravilhosa, graciosa, primorosa
O sol redondo, se pondo
Espetáculo perfeito, sem defeito
Chegando a noite escura, obscura
Com uma lua reluzente, resplandecente, brilhantemente refletida na água do mar
Tenebrosa, poderosa, vigorosa
E todos esperando, ansiando, aguardando
Uma nova manhã amarelada, ensolarada
Um manhã deliciosamente quente
Para começar tudo novamente.

(Carlos Magno)

Nada melhor pra combinar com essas fotos do que esse poema que fiz há algum tempo atrás. É feito com rimas. Parecido com um poema de Guilherme de Almeida, chamado "A rua das rimas". Abaixo vai a obra pela qual me inspirei.

A rua das rimas

A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino
é uma rua de poeta, reta, quieta, discreta,direita,
estreita, bem feita, perfeita,
com pregões matinais de jornais, aventais nos portais, animais e
varais nos quintais;

e acácias paralelas, todas elas belas, singelas, amarelas,
douradas, descabeladas, debruçadas como namoradas para as calçadas;
e um passo, de espaço a espaço, no mormaço de aço baço e lasso;
e algum piano provinciano, quotidiano, desumano,
mas brando e brando, soltando, de vez em quando,
na luz rara de opala de uma sala uma escala clara que embala;
e, no ar de uma tarde que arde, o alarde das crianças do arrabalde;
e de noite, no ócio capadócio,
junto aos lampiões espiões, os bordões dos violões;
e a serenata ao luar de prata (Mulata ingrata que mata...);
e depois o silêncio, o denso, o intenso, o imenso silêncio...

A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino
é uma rua qualquer onde desfolha um malmequer uma mulher
que bem me quer
é uma rua, como todas as ruas, com suas duas calças nuas,
correndo paralelamente, como a sorte diferente de toda gente,
para a frente,
para o infinito; mas uma rua que tem escrito um nome bonito,
bendito, que sempre repito
e que rima com mocidade, liberdade, tranquilidade:
Rua da Felicidade.

(Guilherme de Almeida)

Nascer do Sol

Sempre gostei de fotografias da natureza. De vez em quando saio fotografando flores, até mesmo artificiais, o céu, o pôr-do-sol e tudo que eu considerar natureza em sua bela forma. Embora nunca, sequer, tive oportunidade de manusear uma câmera fotográfica profissional. Mas foi num nascer do sol que eu conseguir uma das mais belas fotos que já consegui tirar. Já que moramos tão próximo ao Atlântico, é difícil achar um braço de mar onde o sol se pôe atrás dele. Por isso, se quisermos ver um espetáculo perfeito, precisamos levantar às 4:30h da madruga e esperar pela estrela brilhante. Foi nessas férias deste ano que consegui essa proeza. Sim, porque uma dessas novamente, não sei se conseguiria. O local fica no sul da Bahia, numa praia chamada Costa do Atlântico, fica entre as cidades de Prado e Nova Viçosa.

Aí está as raridades. Servem como Wallpapers.


sábado, 4 de setembro de 2010

SAI DE BAIXO

Depois de tanto tempo, virei fã de um dos melhores programas de humor que já existiu na televisão brasileira, se não for o melhor. Na verdade sempre fui, mas na época que passava era ainda muito pequeno e o horário de exibição não permitia crianças assistirem. Só há algum tempo atrás descobri que existem vários episódios no Youtube. Já assistir vários e morro de rir. Eles têm um humor que hoje em dia não se ver. A harmonia entre os atores e a arte de mesclar os erros à peça, rindo em cena, saindo do texto e voltando imediatamente, é o que dá a esse programa um quê todo especial, diferenciando-o de todas as outras atrações humorísticas da atualidade. O elenco é de peso, todos nos faziam rir, mas ninguém arranca mais risadas do que Marisa Orth na pele de Magda e Cláudia Jimenez como a empregada Edileuza, personagens que, na minha opinião, eram as melhores. Tom Cavalcanti, um dos maiores humoristas do Brasil, tem seu humor um pouco exagerado. Miguel Falabela, Aracy Balabanian e Luiz Gustavo em papéis mais "sérios" não deixam de nos fazer rir com suas escorregadas nos textos. Esse é um programa que não deveria acabar e que deixa muita saudade. Saudade essa que pode ser matada pelo canal de TV pago Viva ou por aqui mesmo no Youtube.

Aí vai uma seleção das melhores pérolas da Magda.